O termo estava assinado. Mas não protegia ninguém.
Um cirurgião me procurou depois de um susto.
O paciente questionou o uso de imagens e detalhes clínicos que constavam no prontuário — e só então leu o termo que havia assinado antes da cirurgia.
Percebeu que o texto era genérico, vago, sem detalhar os dados sensíveis que seriam registrados, compartilhados ou armazenados. O médico achava que estava resguardado. Mas o termo era só um papel — não uma proteção jurídica real.
Revisamos o conteúdo, o fluxo e a linguagem. Porque consentimento válido não é assinatura: é clareza, transparência e contexto.
A LGPD exige mais do que formulários prontos.
Exige responsabilidade com quem confia — e com quem decide.


